Izidoro da Silva tem 59 anos e há um mês sofreu um infarto. A recuperação do auxiliar administrativo exigiu uma cirurgia cardíaca e também a doação de sangue, um ato de generosidade que deu a ele uma segunda chance de viver.
“A doação de sangue veio suprir a minha necessidade de falta de hemoglobina, que causa anemia. Neste sentido, a doação foi importante para o meu processo de melhora no tratamento pós-cirúrgico”, conta Izidoro, que ainda está em processo de recuperação.
Casos como o de Izidoro levaram a Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) a promover nesta quarta-feira, 11, uma caravana de doação de sangue em direção à Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia do Pará (Hemopa).
A ação envolveu 15 servidores da Sefin. “É a nossa forma de cumprir com o nosso papel social enquanto servidores públicos e cidadãos, especialmente em tempos de pandemia, quando o número de doares de sangue ficou reduzido”, explica a titular da Sefin, Káritas Rodrigues.
Alguns servidores, como Viviane Ferreira, doaram sangue pela primeira vez. Ela conta que sempre teve vontade de fazer a doação, mas ia deixando para depois, até que surgiu esta oportunidade. “Sangue é vida. Saber que eu posso ajudar alguém que está precisando é muito gratificante, de alguma forma você está ajudando alguém mesmo que você não saiba quem é”, afirma Viviane.
Gesto de humanidade
“Eu tinha vontade, mas não tinha coragem. Dessa vez, fui incentivado, me senti mais encorajado a vir. Até porque, tem sempre alguém que está precisando de sangue, então é importante doarmos”, contou Felipe Deyvison, que também doou sangue pela primeira vez.
Mauro Gaia, diretor geral da Sefin, já perdeu as contas de quantas vezes fez esse gesto e não pretende parar de doar. “Já vivenciei isso em família, de familiares precisarem de sangue. Isso só aumentou a minha vontade de doar e contribuir com muitas pessoas, é um gesto de humanidade”, assegura.
De acordo com a secretaria de Finanças, outras ações sociais devem ser desenvolvidas ainda este ano. “Estamos programando ações que envolvem o cuidado com os servidores, com a mulher e até relacionadas à coleta seletiva. O objetivo é criar uma agenda social para aproximar a Sefin do cidadão”, conclui Káritas Rodrigues.